INTRODUÇÃO

No corre-corre da vida terrena, e na luta pela sobrevivência,




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Artigos e Poesias que falam ao coração...

















quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A HORA EXTREMA

Tempo, suprema dádiva do amor auxiliador,
Possibilidade inalterada de efeito alentador...
Graça permanente outorgando desde sempre,
desenvolvimento ascendente, rumo à luz da
perfeição...
Tempo, mãos abertas, estendidas , sempre prontas,
propiciando a todos os seres a necessária evolução...
Diga-me tempo, tu que és eterno e estacionário
Quanto tempo tenho ainda para minha redenção?
Conseguirei ainda em tempo certo embora tarde,
libertar-me dos erros que criei?
Erros que me levaram por caminhos ermos,
Que tolheram minha alma,
Prendendo-a nos estreitos limites deste chão?
Ó tempo! Tu que és abençoado,
Tu que deves ser no sentido nobre aproveitado,
Tu que tens o teu ritmo sempre inalterado,
Diga-me tempo
Qual é a hora do relógio universal?
Não tempo, não me respondas pois ainda...
Eu sei que a hora é chegada, já é finda
a oportunidade da graça, extasiante
de qual infante nos tornarmos,
para ser úteis nessa bela criação...
Agora tempo, ao aproximar-se a hora extrema em meu caminho, ao vislumbrar como foi pleno o desvelo e o carinho que foi nos concedido para nossa atuação,
Veja tempo... trago assaz descompassado o coração...
Oh! tempo... se houver tempo de retornar pelos atalhos, vivenciar meus erros e resgatá-los,
fazer brotar em mim toda real nobreza
de um legítimo ser humano que consciente se tornou...
E então tempo, espargir belezas no ar, belezas como glória, semeando com mãos hábeis a vitória, de quem venceu a si mesmo e a maturidade alcançou...
Ah! tempo... eu quero aproveitar estes momentos que me restam, me apressar a fim de preparar-me com apreço, para com meu exemplo atuar
quando soar a derradeira hora da expiação...
TEMPO...ritmo sagrado e cheio de ventura,
Frescor de vida, claridade acentuada,
Dádiva do Eterno, limpidez abençoada,
Diga-me tempo, no teu tempo,
Que horas são?

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